Relatório Anual 2024

Edição: Fernanda Nobre

Concepção editorial: Amauri Eugênio Jr. e William Luz

Reportagem: Amauri Eugênio Jr.

Revisão: Lupa Texto

Projeto gráfico e diagramação: Gaya Vieira

Programação: Kelvin Crisos

Fotos: Tiago Queiroz (Foto Home)/ Marcos Morais (15 anos do Ponto de Leitura do Jardim Lapena) / Daisy Serena (lançamento da websérie Ancestrais do Futuro) / José Cícero / DiCampana Foto Coletivo (evento Plataforma Alas em Debate) / Léu Britto / DiCampana Foto Coletivo (lançamento do livro Minha Escolha pela Ação Social / Divulgação

Relatório Anual

Planos coletivos em favor

da justiça social e do
compartilhamento de saberes

2024

O orçamento executado pela

Fundação Tide Setubal em 2024 foi

R$ 31.768.177
R$ 10.667.261

foram destinados para

103

organizações e 42 lideranças

Equidade, diálogo, cooperação, participação e protagonismo das periferias. Essas premissas nortearam o trabalho que a Fundação Tide Setubal realizou em 2024 no enfrentamento das desigualdades e com foco no fortalecimento das periferias do Brasil.

A partir dos aprendizados resultantes das trocas com sua rede de apoiados e parceiros e do trabalho realizado no Jardim Lapena, bairro da zona leste de São Paulo onde atua em âmbito local, a Fundação pôde compartilhar lições sobre a presença e o apoio aos territórios e dividi-las com a sociedade civil organizada, o campo do investimento social privado (ISP) e os agentes do poder público interessados na temática.

Tais aprendizados, sistematizados em publicações que os descrevem por meio de metodologias elaboradas para o desenvolvimento de ações que passam pelo fomento a organizações e lideranças com trajetória periférica, assim como estratégias para articular a relação entre comunidade, sociedade civil e poder público, visam sensibilizar e incentivar organizações da sociedade civil (OSC), do poder público e do ISP a intensificar esforços na produção de projetos com foco na promoção da equidade.

Para colocar esse objetivo em prática, tais publicações evidenciam os saberes desenvolvidos a partir das ações de fomento, dos programas e da incidência no Jardim Lapena, com uma construção em conjunto com a comunidade do bairro. O reflexo dessa medida consistiu em quatro sistematizações de metodologias de atuação territorial, que compuseram o rol de 11 publicações, entre pesquisas e estudos, que a Fundação Tide Setubal lançou em 2024.

Em paralelo, outras iniciativas desenvolvidas e apoiadas pela Fundação Tide Setubal em 2024 passaram pelo diálogo com o poder público para que estruturas orçamentárias e a sua própria organização coloquem gênero, raça e território no centro do seu trabalho, assim como pelo fortalecimento da atuação econômica territorial e o fortalecimento do tecido democrático. Essa lógica esteve também em consonância com a promoção do protagonismo de agentes das periferias, seja por meio do apoio às suas respectivas trajetórias ou de espaços para que elas reverberam as suas próprias narrativas.

Você poderá conferir a seguir o escopo das ações das quais a Fundação esteve à frente ou em que esteve presente para, enfim, reforçar que a construção de uma sociedade pautada por justiça social, equidade e valores democráticos depende da organização e atuação em rede.

A Fundação Tide Setubal teve

581

inserções na imprensa em 2024

72%

das pessoas em postos de liderança autodeclaram-se como pessoas de trajetória periférica

As produções do Enfrente, canal da Fundação Tide Setubal no YouTube, tiveram

922.407

visualizações em 2024

69%

da equipe é composta por mulheres

Enquanto houver desigualdades no Brasil, será necessário falar sobre elas para sensibilizar e mobilizar os diversos setores que compõem a sociedade e, desse modo, enfrentá-las com todos os meios existentes. E o esforço incansável pela construção de uma sociedade pautada pela equidade precisa ser o legado que deixaremos para as próximas gerações.

Acesse a carta de abertura de Maria Alice Setubal

Os territórios são o local em que a vida acontece, os espaços nos quais existem memória, encontro e senso de pertencimento. É nos territórios que as identidades e as potencialidades são forjadas. Também é nos territórios onde os problemas se manifestam de maneira aguda, persistente e inter-relacionada. Assim, agir em territórios nos empurra a uma nova forma de pensar e fazer.

Acesse a carta de abertura de Mariana almeida

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