Relatório Anual 2024

Edição: Fernanda Nobre

Concepção editorial: Amauri Eugênio Jr. e William Luz

Reportagem: Amauri Eugênio Jr.

Revisão: Lupa Texto

Projeto gráfico e diagramação: Gaya Vieira

Programação: Kelvin Crisos

Fotos: Tiago Queiroz (Foto Home)/ Marcos Morais (15 anos do Ponto de Leitura do Jardim Lapena) / Daisy Serena (lançamento da websérie Ancestrais do Futuro) / José Cícero / DiCampana Foto Coletivo (evento Plataforma Alas em Debate) / Léu Britto / DiCampana Foto Coletivo (lançamento do livro Minha Escolha pela Ação Social / Divulgação

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Apoio institucional à inclusão produtiva

Editais da Aipê realizados em 2024 tiveram como objetivo apoiar projetos de perfis diversos com foco na geração de trabalho e renda

Melhorar práticas sustentáveis, aumentar impacto, conhecer outras iniciativas nos setores agrícola e de turismo e contar com especialistas para lidar com desafios. As chamadas realizadas em 2024 pela Aliança pela Inclusão Produtiva (Aipê) tiveram como premissa gerar impacto com base nesses aspectos.

A Aipê, composta por Fundação Tide Setubal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundação Arymax, Instituto Heineken, Instituto humanize, Instituto Votorantim e Santander, com o Instituto Votorantim como gestor, focou em apoiar projetos de associações, cooperativas, microempresas e empreendedores individuais que promovem a geração de trabalho e o aumento de renda.

A primeira chamada de 2024, lançada em julho, teve como foco o apoio a projetos que promovem trabalho e renda nas comunidades de baixa renda. A saber, as duas categorias foram:

  • Turismo Sustentável: destina-se a organizações sem fins lucrativos que tenham experiência com iniciativas de geração de renda por meio do fomento ao turismo sustentável, assim como capacidade de articular diferentes atividades e/ou negócios para a promoção conjunta do turismo sustentável em um determinado território;
  • Práticas de Agricultura Sustentável: direcionada a associações ou cooperativas rurais formada por agricultores de baixa renda que já tenham iniciado o processo de transição para agricultura sustentável. Esse segmento contempla também as que já executam práticas de agricultura sustentável. A atuação deve ocorrer nos seguintes biomas: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica ou Pampa.

Vale mencionar que o foco do segmento de Turismo Sustentável esteve na realização de práticas econômicas com esse perfil em áreas urbanas e rurais, por meio da articulação de atividades e negócios que preservem territórios e valorizem cultura e patrimônio histórico local. Já no caso de Práticas de Agricultura Sustentável, objetivou-se fortalecer processos produtivos e apoiar o desenvolvimento de práticas de agricultura sustentável visando contribuir para o aumento da resiliência e sustentabilidade de sistemas agrícolas.

“Ambas as categorias contemplam, cada uma dentro da sua respectiva segmentação, a importância de o dinheiro circular nos territórios de atuação dos grupos que serão selecionados. Além disso, objetiva-se valorizar iniciativas que já tenham incorporado práticas sustentáveis em sua produção, prestação de serviços e governança ou que tenham essas premissas como um objetivo.”
(Kenia Cardoso, coordenadora do Programa Nova Economia e Desenvolvimento Territorial)

No centro das soluções ambientais

A segunda chamada da Aipê em 2024, cujo lançamento ocorreu no fim do ano, teve como objetivo apoiar organizações sem fins lucrativos que promovam aumento de renda e de postos de trabalho nas seguintes áreas:

  • Reciclagem, com foco em gestão e reaproveitamento de resíduos;
  • Economia circular, por meio da transformação de resíduos em novos produtos;
  • Agricultura e agroecologia urbanas, com ênfase em hortas urbanas e produção de alimentos saudáveis;
  • Energias renováveis, a partir da formação para atuar com tecnologias de energia limpa.

Ao apoiar projetos com soluções ambientais para centros urbanos que tenham ênfase em empreendimento coletivo e empregabilidade – com foco em capacitação e formação profissional, a iniciativa objetiva-se promover o aumento de renda e de postos de trabalho.

Dentro dessa lógica, a finalidade dessa chamada do Fundo Aipê foi preparar e integrar a população em vulnerabilidade em segmentos que fortalecem a transição para um país mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.

Finalmente, a chamada em questão teve o intuito de amplificar o potencial de impacto ao priorizar grupos demográfica e geograficamente sub-representados. Desse modo, o processo seletivo visou priorizar projetos provenientes das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Rio Grande do Sul. Além disso, essa lógica contemplou também projetos realizados em municípios com população superior a 50 mil habitantes e organizações lideradas majoritariamente por mulheres, jovens, pessoas pretas, pardas e indígenas.

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